Clínica de reabilitação é interditada após denúncias de maus-tratos em Anápolis
Os pacientes eram proibidos de se comunicar com seus familiares e eram submetidos a situações degradantes

Uma clínica de reabilitação que atendia pessoas com dependência química foi interditada na última quarta-feira (11/6), em Anápolis, após denúncia de maus-tratos e cárcere privado. A ação foi realizada pela Polícia Civil, por meio da 6ª Delegacia de Polícia. Durante a inspeção no local, os agentes identificaram diversas irregularidades nas condições em que os internos eram mantidos e confirmaram as informações recebidas anonimamente.
Segundo a corporação, a responsável pela clínica, uma mulher de 38 anos, é suspeita de manter os pacientes em confinamento total, impedidos de se comunicarem com os seus familiares. Os internos também eram submetidos a situações degradantes, além de serem submetidos a situações degradantes, as quais não foram detalhadas. Ela foi autuada e poderá responder por outras irregularidades que surgirem durante as investigações.

A operação teve apoio de diversos órgãos, entre eles a 9ª Promotoria de Justiça de Anápolis, Polícia Militar, Polícia Científica, Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Saúde, além dos Conselhos Regionais de Psicologia, Enfermagem, Medicina e o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).
Após a conclusão das verificações no local, foi instaurado um inquérito policial para apurar os fatos e identificar possíveis envolvidos e outros crimes ligados à clínica.
O nome da clínica e da suspeita não foram divulgados. A até o momento não há contato com suas defesas. O espaço permanece aberto para manifestações.