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AMÉRICA LATINA

Justiça confirma condenação de Cristina Kirchner a seis anos de prisão na Argentina

Kirchner foi condenada por gestão fraudulenta e prejuízo à istração pública no período em que presidente da Argentina

Ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner (Foto: Redes sociais)
Ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner (Foto: Redes sociais)

(O Globo) Numa sentença histórica, a Corte Suprema de Justiça da Argentina confirmou a condenação de seis anos de prisão da ex-presidente e ex-vice presidente do país, Cristina Kirchner, num caso de corrupção. A sentença da Corte Suprema implica que a condenação a a ficar “firme e, portanto, não pode mais ser apelada. Cristina deverá cumprir os seis anos de prisão que, em seu caso, por ter mais de 70 anos, poderá ser domiciliária.

A decisão do máximo tribunal argentino era esperada, e na tarde desta terça-feira centenas de militantes peronistas e kirchneristas estão protestando em frente à sede do Partido Justicialista, em Buenos Aires, para denunciar uma suposta perseguição política da ex-presidente, que não poderá concorrer nas eleições legislativas de outubro, como pretendia.

Sob acusação de istração fraudulenta e prejuízo para a istração pública, a ex-presidente havia sido condenada em duas instâncias judiciais. Então, ela entrou com recurso na Suprema Corte contestando os fundamentos jurídicos da sentença.

A ex-presidente nega participação nas irregularidades e denuncia perseguição judicial com fins políticos. Em declarações recentes, ela qualificou a Suprema Corte de “guarda pretoriana do poder econômico”.

Diante da prisão iminente, Kirchner afirmou na segunda-feira (9) que, no atual contexto, ser presa é um “certificado de dignidade”. Em discurso durante um evento, ela se referiu a políticos que endividaram o país e foram acusados de corrupção, mas acabaram não sendo julgados.

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